25 agosto 2009

Avaliação de Programas de Atenção das operadoras de planos de saúde

A ANS publicou hoje (25/08/2009) avaliação dos programas de promoção e prevenção das operadoras de planos de saúde.

A primeira série de programas aprovados está nesta relação.

Alguns dados:

  • Foram cadastrados 101 programas; 26 foram aprovados, de 14 operadoras.

programas

  • A maioria dos programas (21) é voltada para a área do Adulto/idoso;

Áreas

  • Dos programas aprovados, 12 são de operadoras do estado de São Paulo;

estado

  • As cooperativas apresentaram a maior parte (15) dos programas aprovados: 

modalidade

A ANS disponibilizou a Declaração de Aprovação dos Programas, um certificado de qualidade do programa apresentado pela operadora.

Registra o site que os programas versaram sobre o gerenciamento de doenças crônicas, prevenção da osteoporose e controle de hipertensão, tabagismo, diabetes e obesidade, dentre outros. Os programas reprovados podem ser recadastrados a qualquer tempo, bastando, no parecer da Agência, pequenos ajustes para aprovação.

Considerações:

  • Esses programas representam metade do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, o IDSS. Com esta ação da publicação dos programas aprovados, a ANS dá força ao conceito da prevenção que quer ver implementado nas operadoras de planos de saúde. E alavanca a percepção de força daquele índice;
  • Os programas aprovados ainda se concentram no eixo Rio-São Paulo;
  • As UNIMED são o grande destaque desta primeira avaliação, sendo destaque a UNIMED Rio, seguida pela UNIMED Jaboticabal;

Há ainda grande espaço para avanços. As operadoras ainda precisam de incentivos, inclusive financeiros, para se focar nas ações da espécie. É de se registrar que a grande percepção é a de que a linha de prevenção ainda representa investimento, sendo facilmente confundida com despesa. Percepção equivocada, no sentido de que há mecanismos de negociação que permitem à operadora destacar ações de prevenção e fazer negociações com a rede (própria ou credenciada) de forma a não ter impactos significativos no custo assistencial. E, ao longo do tempo, é um investimento que se paga, dado que a atenção à saúde diminui a sinistralidade. Mas, qualquer que sejam os motivos da falta de investimento por parte da operadora, incentivos governamentais seriam bem vindos e teriam reflexos positivos, já que os resultados seriam práticos e não mais inferências.

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