A priorização das ações é uma das funções mais importantes do gestor. É um dos resultados da função planejamento. Saber o que deve ser feito, quando, e em que ordem parece ser de lógica impecável.
No gráfico chamado de Eisenhower, as atividades são divididas em quatro quadrantes, de acordo com conjugação entre importância e urgência.
Em empresas tradicionais, o esforço é fazer com que as atividades sejam realizadas no quadrante verde, mas é óbvio que há situações em que a realidade não permite. Surgem atividades em todos os quadrantes, restando priorizá-las para evitar problemas pela não realização ou realização com atraso.
A não realização de atividades do quadrante verde, por exemplo, faz com ela tendam a migrar para o quadrante vermelho, com a aproximação de seu prazo limite. Portanto, enfrentar somente questões urgentes e importantes fará com que todas as demais, eventualmente, estejam no mesmo quadrante ou muito próximas dele.
Em empresas de saúde, notadamente hospitais e operadoras de planos de saúde, desde há muito as atividades estão concentradas no quadrante vermelho (urgente e importante). São aquelas atividades que urgem ser realizadas para que haja ganhos de produtividade, ganhos financeiros, economia de recursos, etc.
Algumas dessas atividades têm forte dependência de agentes externos, como a metodologia de pagamento aos prestadores, por exemplo. Dessa forma, a interdependência impede evoluções rápidas. Mas as ações que dependem exclusivamente de ações internas, aquelas que estão ao alcance dos próprios esforços da organização podem ser enfrentadas imediatamente. E, recomenda o bom senso, pequenas evoluções são muito melhores que evolução nenhuma.
A incorporação de mentalidade de melhoria contínua, reconhecendo os limites de atuação bem que poderiam favorecer a saúde suplementar. Situar suas atividades no Diagrama de Eisenhower já seria um bom começo.
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