As doenças crônicas são uma preocupação comum a todas famílias, praticamente,e representam custos altíssimos para operadoras de planos de saúde e ao SUS. Como consequência, os próprios valores dos planos de saúde têm impacto para cima, o mesmo acontecendo com os custos da saúde pública.
Os cuidados exigidos para os doentes crônicos nem sempre estão ao seu alcance. Podem ser pessoas com dificuldades de locomoção ou pessoas que vivem sós. Fato é que, assim como nas ocorrências das manifestações dos males, os pacientes precisam de atenção contínua.
Há inúmeros equipamentos no mercado que já fazem integração, via internet ou discagem direta ao centro de cuidados, dos dados do paciente com as bases de dados de instituições que cuidam deles. Monitores de pressão, de glicose e de peso, por exemplo, já são uma realidade, e a integração já está se concretizando.
Uma peça de ficção no passado, a reação imediata dos profissionais de saúde já é realidade para uma parcela da população. Se os dados obtidos pelos equipamentos estiverem fora dos padrões normais, o sistema de informações já avisa os responsáveis e já aciona medidas, adequada a cada caso. E a atenção exigida é disponibilizada no menor tempo possível para os pacientes.
O bem estar do paciente e o incremento de sua qualidade de vida são os maiores resultados desse tipo de abordagem. Mas há outros, igualmente importantes, de impacto social e pessoa muito poderosos, que não devem ser deixados de lado. Como tais, a diminuição na hospitalização, com a consequente diminuição dos custos das operadoras de planos de saúde e da rede pública de saúde. Ainda é cedo, nesta fase do processo, para concretizar-se o impacto nas mensalidades dos planos de saúde, pois as operadoras ainda se refazem do choque do marco legal no Brasil. Despreparadas para enfrentar a inflação médica, o envelhecimento da população e a maior frequência nos procedimentos, ainda temos um grande caminho a percorrer nessa seara.
Mas a prevenção é, cada vez mais, sob o ponto de vista social e pessoal, a melhor abordagem. A incidência de mortes e/ou sequelas de prevenção simples diminuiria, pode-se dizer, drasticamente, beneficiando a todos na cadeia da saúde.
O vídeo abaixo (em inglês) mostra a experiência de uma empresa americana no telemonitoramento. Embora seus métodos de coleta no vídeo sejam ainda muito reativos, dá um exemplo dos resultados que o controle pode trazer a doentes crônicos.
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