A ANS divulgou hoje, no seu site, o IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) das operadoras do ano de 2009).
Conforme a ANS:
O componente Qualificação das Operadoras avalia o desempenho das operadoras, por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Esse índice varia de zero a um (0 - 1), composto em 50% pelo Índice de Desempenho da Atenção à Saúde (IDAS); 30% pelo Índice de Desempenho Econômico-financeiro (IDEF); 10% pelo Índice de Desempenho de Estrutura e Operação (IDEO) e 10% pelo Índice de Desempenho da Satisfação dos Beneficiários (IDSB). -Cada um desses índices de desempenho, por dimensão, é medido por um conjunto de indicadores e seu resultado é dado pelo quociente entre a soma dos pontos obtidos pela operadora em cada indicador e a soma do máximo de pontos possível de todos os indicadores específicos daquela dimensão. Os indicadores são calculados através de dados dos sistemas de informações da ANS, enviados pelas operadoras ou coletados pela Agência e de dados de sistemas nacionais de informações em saúde.
O IDSS precisa ganhar força e visibilidade. E precisa ser mais dinâmico, para oferecer transparência à situação de cada operadora no momento da consulta. Pois imagina-se que possa ser um referencial até para a escolha, pelos contratantes, do plano de saúde que melhor o atenda em termos de preço, abrangência, cobertura e rede e, ao mesmo tempo, tenha suas condições econômico-financeiras sólidas para manutenção dos serviços.
Uma ótima idéia, numa área tão complexa e tão carente de indicadores, o IDSS precisa realmente ganhar visibilidade e mostrar força perante o consumidor. Perante as operadoras, o impacto foi mínimo.
Uma grande virtude do IDSS está no peso que a ANS coloca nos programas de prevenção, o IDAS – Índice de desempenho da Atenção à Saúde, que equivale a 50% do total. É claro que o foco da ANS é a mudança de paradigma da saúde suplementar no Brasil. E, embora decorra de mudança cultura; (portanto, toda cautela é pouca), essa mudança precisa ser explicitada para ser entronizada. Caso contrário, as operadoras dos planos de saúde serão cada vez mais comparadas, e de forma negativa, ao SUS.
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