Desde a posse da presidente Dilma Roussef para seu segundo mandato, a Agência Nacional de Saúde está com uma presidente interina. Nada contra a pessoa de Martha Oliveira,que é profunda conhecedora da área, mas tudo contra essa interinidade de longa duração.
A área enfrenta problemas conhecidos. Falta de médicos e hospitais, custos crescentes, problemas de atendimento, e crescente diminuição da qualidade dos serviços. Problemas difíceis de enfrentar até por presidentes devidamente nomeados. O que a saúde não precisa é a acefalia formal causada pelo vácuo decisório do governo.
Como se não bastasse, a (não) epidemia da dengue lota hospitais e afasta os beneficiários que se valiam dos pronto-socorros para ter sua consulta. Se o país não tem estrutura médico-hospitalar para atender o cotidiano da saúde, como responder a uma epidemia?
As operadoras de planos de saúde estão inovando para lidar com as dificuldades. Já são bem frequentes os descontos e a distribuição de brindes e recompensas pela baixa utilização de usuários. A questão é: será válida essa ação? Será que os consumidores deixarão de utilizar o plano de saúde somente para desoneração financeira? Seria de interesse da sociedade esse tipo de incentivo, que pode virar um entrave?
A ANS, gerida interinamente, tem forças para enfrentar o problema? Tem interesse?
A ver. Mas pelo descaso, está perecendo até que o brasil é uma pátria curadora…
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